Tadeu, Marmota, Begônia e Felim.
O Menor Show do Mundo
Uma cena curta de palhaços
Duração: de 5 a 8 minutos
Direção Coletiva
O Menor Show do Mundo
Uma cena curta de palhaços
Duração: de 5 a 8 minutos
Direção Coletiva
SINOPSE
A presente montagem visa o universo lúdico do palhaço por meio de sua relação com o público, o espaço e a dramaturgia cênica. Autoral, a cena-curta se vale apenas de recursos musicais de cenografia, ou seja, instrumentos musicais inseridos no contexto dramatúrgico, intentando suscitar na platéia, à primeira vista, a idéia de uma banda. Para isto, quatro palhaços formariam o corpo cênico da micro-montagem.
A utilização da fala, neste momento, no jogo proposto, é ínfima. Isto, acreditamos, possibilita na cena sugerida uma relação mais íntima com o espectador. Na caixa preta, as possibilidades de relação entre platéia e ator são distintas daquelas existentes na rua. No palco, é possível criar um foco com mais “facilidade”, caminhar por percursos mais reservados, aproximando o espectador da cena. Desta forma, uma cena de 5 a 8 minutos que é sustentada nas relações entre os palhaços e nas situações que estes propõem ao abdicar da fala em razão da ação, faz-se presente como recurso de improvisação.
Trabalhamos com uma espécie de roteiro, chamado na Commedia Dell´arte de Canovaccio, mas aqui denominado Ponto Fixo*. Tal direcionamento de cena coordena, em essência, um esqueleto dramatúrgico. Como é de se esperar, o jogo entre quatro palhaços em cena pode parecer improvável, por vezes dificultoso. Entretanto, tal relação já está estabelecida no próprio grupo, em que no seu primeiro espetáculo é explorado o jogo cênico-musical de forma contínua.
Inevitavelmente as relações, quando experenciadas em cena, vão se estabelecendo entre a figura do Branco, do Augusto e do Contra-Augusto**, sendo que, apesar de aparentemente concretas, estas relações podem ser modificadas ao decorrer do espetáculo. Doravante, quem exercia a função de Branco pode ceder e um antes Augusto tomar a posição de austero, de senhor da ordem sem, no entanto, rasurar ou diminuir a qualidade do jogo (isto, evidentemente, está relacionado com o improviso, ou seja, no risco que esta cena curta pondera).
Associando a linguagem do palhaço ao conceito que denominamos de música-em-cena – em que a música, elemento principal do jogo, possibilita uma nova perspectiva de interpretação, na qual esta delimita e orienta os atores ditando, por escolha, o ritmo da cena – construímos um espetáculo que se adequa à música e não o contrário. Para isto, tal pesquisa engendrou-se no jogo de palhaços e na da máscara expressiva, na tentativa de improvisação que dialoga com o espectador.
Assim, partindo do intercâmbio entre música e cena, o grupo Maria Cutia, mergulhado no universo cômico, apresenta uma nova idéia de uma banda de palhaços.
Aproveitem!
* Termo utilizado e desenvolvido na pesquisa dissertativa “O Desempenho do Ator na Construção do Riso”, pelo ator/palhaço brasiliense José Regino, do qual trabalhamos durante o ano de 2009 em Belo Horizonte.
** Espécie de “ponte” entre os palhaços Branco e Augusto, como um curinga que ajuda a estabelecer a relação e o jogo de improviso entre e/com estes.
________________________________________________
FICHA TÉCNICA
Elenco
Hugo Araújo – Palhaço Tadeu
Leonardo Rocha – Palhaço Felim
Mariana Arruda – Palhaça Begônia
Marielle Brasil – Palhaça Marmota
Concepção de cena: Leonardo Rocha
Figurino e cenário: Grupo Maria Cutia
Necessidades técnicas: um ponto de luz para amplificação
A presente montagem visa o universo lúdico do palhaço por meio de sua relação com o público, o espaço e a dramaturgia cênica. Autoral, a cena-curta se vale apenas de recursos musicais de cenografia, ou seja, instrumentos musicais inseridos no contexto dramatúrgico, intentando suscitar na platéia, à primeira vista, a idéia de uma banda. Para isto, quatro palhaços formariam o corpo cênico da micro-montagem.
A utilização da fala, neste momento, no jogo proposto, é ínfima. Isto, acreditamos, possibilita na cena sugerida uma relação mais íntima com o espectador. Na caixa preta, as possibilidades de relação entre platéia e ator são distintas daquelas existentes na rua. No palco, é possível criar um foco com mais “facilidade”, caminhar por percursos mais reservados, aproximando o espectador da cena. Desta forma, uma cena de 5 a 8 minutos que é sustentada nas relações entre os palhaços e nas situações que estes propõem ao abdicar da fala em razão da ação, faz-se presente como recurso de improvisação.
Trabalhamos com uma espécie de roteiro, chamado na Commedia Dell´arte de Canovaccio, mas aqui denominado Ponto Fixo*. Tal direcionamento de cena coordena, em essência, um esqueleto dramatúrgico. Como é de se esperar, o jogo entre quatro palhaços em cena pode parecer improvável, por vezes dificultoso. Entretanto, tal relação já está estabelecida no próprio grupo, em que no seu primeiro espetáculo é explorado o jogo cênico-musical de forma contínua.
Inevitavelmente as relações, quando experenciadas em cena, vão se estabelecendo entre a figura do Branco, do Augusto e do Contra-Augusto**, sendo que, apesar de aparentemente concretas, estas relações podem ser modificadas ao decorrer do espetáculo. Doravante, quem exercia a função de Branco pode ceder e um antes Augusto tomar a posição de austero, de senhor da ordem sem, no entanto, rasurar ou diminuir a qualidade do jogo (isto, evidentemente, está relacionado com o improviso, ou seja, no risco que esta cena curta pondera).
Associando a linguagem do palhaço ao conceito que denominamos de música-em-cena – em que a música, elemento principal do jogo, possibilita uma nova perspectiva de interpretação, na qual esta delimita e orienta os atores ditando, por escolha, o ritmo da cena – construímos um espetáculo que se adequa à música e não o contrário. Para isto, tal pesquisa engendrou-se no jogo de palhaços e na da máscara expressiva, na tentativa de improvisação que dialoga com o espectador.
Assim, partindo do intercâmbio entre música e cena, o grupo Maria Cutia, mergulhado no universo cômico, apresenta uma nova idéia de uma banda de palhaços.
Aproveitem!
* Termo utilizado e desenvolvido na pesquisa dissertativa “O Desempenho do Ator na Construção do Riso”, pelo ator/palhaço brasiliense José Regino, do qual trabalhamos durante o ano de 2009 em Belo Horizonte.
** Espécie de “ponte” entre os palhaços Branco e Augusto, como um curinga que ajuda a estabelecer a relação e o jogo de improviso entre e/com estes.
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FICHA TÉCNICA
Elenco
Hugo Araújo – Palhaço Tadeu
Leonardo Rocha – Palhaço Felim
Mariana Arruda – Palhaça Begônia
Marielle Brasil – Palhaça Marmota
Concepção de cena: Leonardo Rocha
Figurino e cenário: Grupo Maria Cutia
Necessidades técnicas: um ponto de luz para amplificação
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