Buenos Aires. Fevereiro de 2010.
Mesmo sem hablar español, Nado e eu nos arriscamos a viver 1 mês na Argentina. Um curso intensivo de clown (ou payaso) com a diretora argentina Raquel Sokolowicz e outros 20 atores-palhaços.
Conheci Raquel no festival Esse Monte de Mulher Palhaça, no Rio, no ano passado, e depois de assistir um espetáculo que ela dirigiu fiquei completamente encantada com sua pesquisa tão específica.
O curso bem é direcionado para a construção da lógica dramatúrgica do palhaço, do seu olhar sobre o mundo, tinha um ponto bem distinto de todos os que já fizemos no Brasil: o texto, a palavra. Todo o trabalho se aprofundava na questão textual e na verbalização dos palhaços sobre o seu mundo (tão único e pessoal). Claro! Falávamos em português. Claro! Nada entendíamos quando os argentinos hablavam rápido, e com todo o chiado do sotaque portenho. Claro! Não aprendemos espanhol, mas todos aprenderam a falar português.
E em todo esse portunhol, Begônia foi espiã russa, fez hip hop, cantou com Hipólita Dia de Domingo em ópera, tropeçou, andou de skate, por abismos, por tornados, abraçou, imitou, gritou, fez birra e careta. Complicado foi explicar pros argentinos as minhas intimidades que levo na mala (eles não entenderam nada da minha perereca!).
Mesmo sem hablar español, Nado e eu nos arriscamos a viver 1 mês na Argentina. Um curso intensivo de clown (ou payaso) com a diretora argentina Raquel Sokolowicz e outros 20 atores-palhaços.
Conheci Raquel no festival Esse Monte de Mulher Palhaça, no Rio, no ano passado, e depois de assistir um espetáculo que ela dirigiu fiquei completamente encantada com sua pesquisa tão específica.
O curso bem é direcionado para a construção da lógica dramatúrgica do palhaço, do seu olhar sobre o mundo, tinha um ponto bem distinto de todos os que já fizemos no Brasil: o texto, a palavra. Todo o trabalho se aprofundava na questão textual e na verbalização dos palhaços sobre o seu mundo (tão único e pessoal). Claro! Falávamos em português. Claro! Nada entendíamos quando os argentinos hablavam rápido, e com todo o chiado do sotaque portenho. Claro! Não aprendemos espanhol, mas todos aprenderam a falar português.
E em todo esse portunhol, Begônia foi espiã russa, fez hip hop, cantou com Hipólita Dia de Domingo em ópera, tropeçou, andou de skate, por abismos, por tornados, abraçou, imitou, gritou, fez birra e careta. Complicado foi explicar pros argentinos as minhas intimidades que levo na mala (eles não entenderam nada da minha perereca!).
Mariana Arruda
(depois do seu mês na Argentina).
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