Uma terra de poeira, negros tão negros com seus cabelos trançados firmes e desenhados, com suas roupas de estampas e cores tão fortes, uma beleza que nem dá pra descrever. As crianças, são tão pequeninas que parecem brotar aos montes nas rodas dos espetáculos. De olhares atentos, elas observam, gargalham, estranham e à vezes até nos ajudam a segurar a casa. É como se tudo aquilo fosse muito novo, pra elas e pra gente.

Na oficina para os artistas, um grande momento de troca. Depois de muitas brincadeiras brasileiras, fomos presenteados com canções africanas dos grupos. Blif nos ensinou um canto côro em 3 vozes. Era de arrepiar. Me segurei pra não chorar. Os Fidalgos, com suas vozes tão incríveis, com um timbre que não existe no Brasil, cantaram uma canção do seu espetáculo em crioulo. Língua de Bode, grupo que tivemos mais tempo juntos, brincaram em crioulo com a gente em roda. Hoje, no final, recebemos deles uma placa com nossa logomarca esculpida em madeira e com o nome dos dois juntos. Linda! Obrigado "Linguarudos" pelo encontro, troca e generosidade.

O segundo espetáculo aconteceu no bairro Quelelé. Muitas crianças vindas de tabacas (aldeias africanas), outras tantas muçulmanas - tão pequeninas com seus cabelos cobertos por véus. Cada criança mais linda que a outra. Um público que merecia um ensaio fotográfico só pra ele.
Bate coração verde e amarelo!!!!
ResponderExcluirCada dia mais cheio de cor, alegrias e amor por estas novas pátrias.
Dá-lhe Maria Cutia, e dá-lhe Cabo Verde, Bissau e os que mais vierem para esta troca rica e proveitosa para todos de cá e de lá.
Beijos e sucesso, sucesso, sucesso....
Mamãe
Tia Keu
estou encantada! vcs estao de parabens! muito sucesso meninas! beijos
ResponderExcluirMuito obrigada Cutias por compartilhar conosco esses momentos tão mágicos.
ResponderExcluirUm grande abraço. Kenoca