Palhaços em Reforma

Sim, ele veio mesmo! De Campinas, do Barracão, só pra trabalhar com a gente. E como foi bom! Três intensos dias em trabalho na oficina Palhaços em Reforma com Esio Magalhães. Junto com os palhaços da trupe Maria Cutia - Felim, Tadeu, Begônia, Alfinete e Marmota -, outros 10 palhaços: Bambulino, Repimboca e Alegria também - do grupo Circunstânica; Dolores, Lu e Ju - da TrupicaTrupe; Lindomar - da Cia Milongas - do Rio; e os artistas solos: Rapi, Gabriola e Choramingo.

E juntos nos divertimos e crescemos muito - não em tamanho como a Lu queria, nem em quantidade de fios de cabelo como era desejo do Felim mas, certamente, crescemos muito! Entramos no universo de Baltazar e o desobedecemos e pagamos caro por isso com nossos bumbuns - que já haviam compreendido o sentido do comando já! Sim, a didática do professor funciona e dói!

Experimentamos novas roupas (e Alfinete fica muito bem apessoado de vestido, afinal, quem não cai bem em um pretinho básico, não é mesmo?), vendemos e compramos novidades do mercado internacional (quem não compraria um Nescux, que transforma lágrimas em água ardente e ainda faz samba!) e até restauramos obras de arte.

Segundo o mestre, "o palhaço mora entre o desespero e a possibilidade!". E assim nos desesperamos para nos divertir e, é claro, para sermos o chefe! Mas, Marmota, mesmo chefe, diverte-se rodando como sugere Rapi - sua discípula mandona - aquela que trabalha no Salão Black ou Wite.

Uau! Como foi intenso, como foi reformador! Volte Esio, volte sempre!