domingo, 12 de outubro de 2008

Quem somos?

(Leonardo Rocha, Mariana Arruda, Hugo Araújo, Rafael Protzner e Marielle Brasil)

O Grupo Maria Cutia foi criado em 2006, na cidade de Belo Horizonte. Seus trabalhos, inicialmente, contemplavam mais as músicas regionais, o resgate de brincadeiras populares e o teatro de rua em sua forma mais arcaica, sem grandes cenários ou armações. Com o passar dos anos, foi estruturando-se como uma das principais companhias de teatro de Belo Horizonte que trabalhava, especificamente, com o universo infantil - tendo, inclusive, participado de muitos dos principais festivais do gênero.


Todos os atores são formados em diversos cursos, oficinas e escolas de teatro e música, possibilitando aos mesmos uma criação baseada na técnica e na experimentação conjunta entre público e ator. Alicerçando sua produção na música (em todos os espetáculos do grupo ela é integralmente executada ao vivo pelos atores) e na improvisação permitida pelo jogo do palhaço e da máscara, mescla o regional/popular com a mistura de gêneros rítmicos e de interpretação.

Durante essa intensa escavação cênica, outras linguagens foram se incorporando e consolidando como importante foco de experimentação do grupo. Neste momento, surge a pesquisa desenvolvida com o nariz de palhaço e a máscara expressiva. Ao trabalhar com diversos profissionais de reconhecimento internacional como Ésio Magalhães, Raquel Sokolowicz, Márcio Ballas, Rodrigo Robleño, Alberto Gaus, entre outros, construiu um arcabouço teórico/prático bastante rico e extenso sobre a figura do palhaço.

A pesquisa com a máscara expressiva é iniciada ainda no curso profissionalizante do Teatro Universitário da UFMG (T.U.) - na qual Fernando Linares ocupa a cadeira de Interpretação Dramática. Desenvolvendo suas experimentações com as máscaras neutra, larvária, inteira de olhos pintados, balinesa, da Commedia Dell´arte e das expressivas, pudemos estender esse trabalho, principiado com Linares, para dentro do grupo. Neste momento, ainda sob o impacto de tais referências, iniciamos nossa própria pesquisa, confeccionando nossas máscaras – técnica também apreendida com Linares – e levando-as para o jogo na rua com o público.

Atualmente, o grupo alicerça seus pensamentos, questões e experimentos dentro do universo dessas duas linguagens, acreditando que em ambas vários aspectos de representação se aproximam.

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